O “viver no automático” e a infelicidade profissional

“Não espere por uma crise para descobrir
o que é importante em sua vida.”
(Platão)

Na matéria “Por que sabotamos a felicidade no trabalho”, da Harvard Business Review, a autora Annie McKee trata da autossabotagem nas carreiras corporativas e percebe-se que os profissionais liberais vivem dramas parecidos.

No artigo, a pesquisadora aborda a infelicidade que, em algum momento, pode atingir até mesmo gestores de alta performance. 

Os fatores externos que geralmente causam o estresse são identificados como decorrentes da política, da velocidade das mudanças e das incertezas do mundo. Infelizmente não há condições de controlar essas circunstâncias, a não ser se adaptar, se esforçar e ter esperança num porvir melhor.

Mas o interessante é que a autora indica con­dutas, sobre as quais se tem pleno controle e que causam não apenas o estresse, mas também a infelicidade profissional: a ambição desmedida; a arma­dilha do dever e o trabalho em excesso. Segundo ela, no começo tudo isso pode revelar-se proveitoso, porém no longo prazo leva à sabotagem, ou melhor, à autossabotagem até mesmo de uma carreira potencialmente promissora.

A “ambição”, explica, no começo é fundamental como combustível para que a pessoa “pague o preço” para chegar aonde pretende. Sem ambição, sonhos, desejos, tudo fica no marasmo e na mediocridade profissional. Contudo, ela pode levar ao isolamento dos colegas e colaboradores, pois estes podem ter desde simples inveja ou então desinteresse em estarem próximos por acreditarem – com razão ou não – que se trata de alguém que, por querer estar em primeiro lugar, tem os outros como meros degraus para o sucesso.

A “armadilha do dever” é quando o profissional afeta seu estilo, personalidade, vida pessoal e tudo aquilo que o torna quem ele é para “rezar a cartilha” do certo e do errado. Aceita usar um tipo de roupa, falar de um especí­fico modo, ter determinada orientação sexual, gostar de alguns hobbies etc., coisas que contrariam sua essência. Essa “adaptação” pode até parecer vantajosa no começo, mas no médio e no longo prazo cobrará a fatura com a infelicidade de viver de um modo que não se é. 

É evidente que é impossível uma vida em que se faz tudo e apenas o que se quer, porém é importante uma autoavaliação para saber até que ponto as concessões feitas estão afetando ou poderão afetar sua felicidade.

CONTINUA…


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Sobre o Autor

H. S. Lima

H. S. Lima é escritor, advogado e palestrante. Tem como propósito de vida compreender os princípios eternos contidos principalmente nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, chamados de Pentateuco ou Torá, identificar a compatibilidade com a mensagem de Jesus Cristo, para então ensinar como observá-los na vida pessoal e profissional.

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